Quem seriam os candidatos…

Quem seriam os candidatos…

No ultimo dia 20, logo após a explosão da bomba dos irmãos Wesley e Joesley Batista, escrevi sobre como é difícil empreender, de forma honesta, no Brasil e, ao final do texto, fiz uma pergunta sobre quem o leitor achava que teria que assumir a Presidência quando Temer caísse.

Ao publicarmos o artigo, houve engajamento imediato, com muita gente opinando e debatendo sobre o momento em que estamos vivendo.

Para minha surpresa, 38% dos internautas escolheram os Militares! Em segundo, com 10%, Carmen Lucia. Em terceiro, empatados com 8%, ficaram Joaquim Barbosa e Álvaro Dias. Empatado com Bolsonaro, ficou Jesus Cristo, ele mesmo, o salvador, com 6%. Com 3% ficaram o próprio Temer, além de Sérgio Moro e Ciro Gomes. 15% não sabiam escolher, não confiam em ninguém e até Hitler apareceu… E como o Brasil parece um circo de quinta, ainda teve o Tiririca dentro desse bolo.

Claro que há que se destacar que vivemos em uma cidade do interior e, como tal, conservadora, que tais respostas refletem o espectro da nossa clientela, etc. Porém, isso não diminui o senso comum de que trabalhamos arduamente, todos os dias, com afinco e dedicação, para sustentar uma cambada de ladrões corruptos, que usam o dinheiro dos nossos impostos em proveito próprio para interceder a favor de grandes empresas.

Política é conquista, gestão, distribuição e manutenção de poder. Nunca houve dimensão ética na política. E, por isso mesmo, quanto maior o Estado, quanto maior seus tentáculos, maior a corrupção. Imagine se a Petrobrás fosse uma empresa privada. Você acha que suas decisões seriam pautadas por motivações políticas ou pela busca de resultados? Se não houvesse BNDES, onde os irmãos “metralha” iriam arrumar oito bilhões de Reais?

Estado não tem que se meter na economia de um país, a não ser para fazer a sua regulamentação. Suas obrigações deveriam ser apenas cuidar da educação, saúde e segurança. O resto é produção de riquezas. Aí eu queria ver quem seriam os candidatos…

Por: Paulo Franco – diretor da Franco Consultoria de Imóveis

 

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2 Comentários

  1. Edgard

    Comentário lúcido e oportuno. E esse mesmo o sentimento popular,e muito frágil essa democracia degolada por essa gang instalada em todos os poderes constituídos.

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